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terça-feira, 22 de novembro de 2011

O impacto e a importância do feedback

Telma Esmerio
Administradora de Empresas
Diretora da Acerte Assessoria Empresarial
e da Certa Desenvolvimento Humano


Antes de iniciar gostaria de comentar que sou uma grande fã e apreciadora da dança.

Acredito que a dança possibilita grande relaxamento, descontração e auxilia muito para uma melhoria substancial do condicionamento da mente, além, é claro, da melhoria da parte física.

Mas meu objetivo é refletirmos a respeito do tema feedback, que particularmente penso ser um dos assuntos mais polêmicos na atualidade no mundo das empresas, negócios e funcionários, onde as pessoas no geral tem grande dificuldade para dar ou receber.

Assistindo o programa de televisão onde vimos a apresentação do quadro “Dança dos Famosos”, comecei a perceber (embora já soubesse disso) o quanto as pessoas estão despreparadas para trabalhar a questão do feedback. É óbvio que os universos são diferentes; uma coisa é a realidade das empresas e outra é um programa artístico. Mas os fundamentos do feedback são os mesmos em ambos os casos.

Qual é o conceito de feedback?

Feedback é um processo de ajuda mútua para mudanças de comportamento, por meio da comunicação verbalizada ou não entre duas pessoas ou entre pessoa e grupo, no sentido de passar informações, sem julgamento de valor, referentes a como sua atuação afeta ou é percebida pelo outro e vice e versa. O feedback deve ser específico ao invés de geral, sendo impessoal. Quando ocorrer o negativo, deve ser descritivo, e não crítico e avaliativo.

Na verdade entendo que este é um processo de aprendizado contínuo; quanto mais fazemos mais aprendemos a trabalhar melhor feedbacks adequados, dentro de uma ótica correta, coerente e justa. Penso que um dos grandes erros é enxergarmos as situações que ocorrem unilateralmente, apenas dentro de nossa individualidade e visão.

Voltando ao programa acima mencionado percebi o quanto “dói” o julgamento injusto, inoportuno e irônico. Ao mesmo passo que o campeão do programa (um jovem gaúcho, por sinal) era elogiado, sua nota não era a coerente com seu extraordinário empenho e desempenho. Na maioria das vezes o discurso dos jurados era um e a nota era outra. Sem ser muito bairrista (que eu sou, sim), o Miguel Roncato deu um verdadeiro show, lutou até o final e acreditou que era capaz de vencer, pois sem dúvida, foi o melhor.


Alguns dos jurados deram notas desconectadas de seus comentários; uma até aplaudiu o Roncato de pé, enaltecendo seu desempenho excepcional e deu nota 9. Será que está certa uma avaliação desta forma? No meu ponto de vista quem é aplaudido de pé merece sim uma nota 10 (neste caso).

Mas como darmos um feedback adequado e bem orientado? Seguem algumas dicas:

• Escolher lugar e horário adequados.
• Planejar o que será dito e abordado. Pensar em exemplos objetivos.
• Nada de exageros ao relatar os pontos fracos.
• Os feedbacks corretivos são os mais difíceis de serem dados. Normalmente a pessoa avaliada se colocará na defensiva.
• Apresentar antes um feedback positivo para criar um “equilíbrio”.

Um ponto que considero fundamental é que antes de dar um feedback é essencial um tempo de preparo, ou seja, tenha um momento de reflexão, analise a forma de colocar as idéias e escolha palavras e termos que criem um clima favorável ao entendimento.

E quando assistirmos programas como este da “Dança dos Famosos” que possamos fazer uma analogia levando para dentro das nossas empresas, e aprendendo a relatar de forma mais clara e harmônica o que queremos expor, deixando de lado as simpatias pessoais e sendo mais coerentes com os fatos que se apresentam.

Se sabemos que o feedback deve auxiliar para uma melhoria de comportamento, obviamente precisamos ser mais assertivos, pois as chances de atingirmos nossos objetivos serão maximizadas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A EMPRESA TAMBÉM DEVE TER RESPONSABILIDADES!

É muito importante que os profissionais da área de recursos humanos tenham o conhecimento e consciência do quão importante é a guarda da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) dos colaboradores das empresas, pois o extravio ou a inutilização da mesma acarreta multa, conforme art. 52, da CLT:
“O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social por culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor igual a 15 (quinze) vezes o valor-de-referência regional.”
A organização do setor de Recursos Humanos é fundamental para evitar este tipo de multa, pois exemplificando, se ocorrer situações expostas acima, a multa a qual a empresa está sujeita, para um colaborador que recebe um salário de R$610,00 é de R$9.150,00!
Por: Janaine Santos Lopes – Facilitadora de Recursos Humanos no Senac Montenegro, Graduanda em Administração pela Universidade de Caxias do Sul.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Barato sai Caro!!!

Alguns empresários, visando diminuir custos com pessoal, acabam mantendo alguns funcionários de maneira ilegal, sem perceber que isto muitas vezes torna-se muito mais caro para a empresa, em casos de fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego, e sem falar nos aspectos de reclamatórias trabalhistas. Veja as multas a que empresa está sujeita:
Segundo a CLT, Art. 47: “A empresa que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 e seu parágrafo único, incorrerá na multa de valor igual a 30 (trinta) vezes o valor-de-referência regional, por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.
Parágrafo único: As demais infrações referentes ao registro de empregados sujeitarão a empresa à multa de valor igual a 15 (quinze) vezes o valor-de-referência regional, dobrada na reincidência.
Fica esta dica para reflexão, pois cabe lembrar que manter o colaborador com seus registros em dia e da maneira correta, além de ser obrigação da empresa, a beneficia em ter funcionários satisfeitos por trabalhar em uma empresa séria, evitando multas da Delegacia Regional do Trabalho (estamos falando de uma multa de R$18.300,00 – para um colaborador com salário de R$610,00), bem como auxiliará a empresa em casos de reclamatórias trabalhistas.

Por Janaine Santos Lopes, graduanda em Administração de Empresas, na Universidade de Caxias do Sul, atua na área de Recursos Humanos do Senac Montenegro, desde 2004.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Entrevista com a Gerente de Enfermagem do Hospital Unimed Vale do Caí - IARA M. GOERCK
1)Qual o perfil profissional que você considera ideal para o seu segmento de negócio?
- Ético;
- Postura;
- Proativas;
- Comprometido;
- Conhecedor (busca de conhecimento)

2)Quais as maiores dificuldades na contratação de novos funcionários?
- Pouco preparo profissional;
- Falta de postura e ética;
- Formação deficitária;
- Falta de visão de conjunto;
- Comprometimento;

3)Qual o tipo de funcionário você não contrataria? Por que?
- Com falta de expressão;
- Que não seja educado;
- Com falta de conhecimento técnico;
- Que na entrevista venha com roupas decotadas, mascando chiclete, auto suficiente e maquiagem exagerada.
Precisamos de profissionais com postura, com ética, centrados pois lidam diretamente com uma clientela que está numa fase crítica, totalmente exposta e que estão obrigados a procurar o serviço e não de livre espontânea vontade.

Por Michele Zwetsch