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segunda-feira, 18 de março de 2013

Cuidado: os picaretas estão soltos no mercado!

Por:
Telma Esmerio
Administradora de Empresas
Diretora da Acerte Assessoria Empresarial
e da Certa Desenvolvimento Humano



Embora hoje com todas as informações que recebemos diariamente através das mais variadas mídias, internet, networking, referências, entre outras, ainda observamos presentes no mercado os famosos e conhecidos “picaretas”, aqueles afoitos para se darem bem a custa de qualquer preço!

Picaretas? Como assim? Na verdade foi o termo mais apropriado que encontrei para definir aqueles que “dizem que são uma coisa, mas na verdade são outra bem diferente”.

Mas, como acredito que a mentira neste caso tem que ter “perna curta”, ou que “nada dura para sempre”, ou ainda que “o bem tem que vencer o mal algum dia”, sou daquelas pessoas otimistas que acredita que ser um profissional correto vale muito à pena (embora eu confesso que em certos momentos me angustio quando vejo até que ponto os picaretas tem coragem de ir, e às vezes vão bem longe...). Tão longe que atrapalham diretamente, neste caso, os profissionais “certinhos” e “do bem”, dizendo-se tão éticos.

Bem, sou daquelas que acredita que não tem valor mensurável para palavras como caráter, idoneidade, seriedade, honestidade, entre outras familiares. E deitar a cabeça no travesseiro sabendo que você está certo, que trabalhou dignamente, sem prejudicar ninguém ou se promover através de outros, é maravilhoso e impagável! E sabemos que depois que uma empresa ou pessoa recebe um rótulo de “picareta”, dificilmente conseguirá reverter isso, e um dia fechará as portas deixando para trás uma triste marca e uma deprimente história.

Diz ainda aquele ditado que “nada se cria e tudo se copia”, né? Provavelmente sim, mas para isso não é necessário tentar “puxar o tapete” da empresa ou dos profissionais que são frutos de sua inspiração ou cópia. Afinal, se você quer copiá-los e eles são empresas e profissionais idôneos, você deveria também se comportar assim, correto?

Usando os termos da minha formação em Administração de Empresas (calma, sou formada de verdade), o conhecido benchmarking não é algo ruim, de forma alguma! Para entender o que quero realmente dizer, vejamos alguns conceitos de autores da área:

“Benchmarking é a busca das melhores práticas que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.”
“Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresariais entre os concorrentes ou empresas. Surgiu como uma necessidade de informações e desejo de aprender depressa, como corrigir um problema empresarial.”
Portanto, lembre-se que existe algo que chamamos de “livre arbítrio”, e portanto podemos sim escolher entre sermos profissionais de verdade, corretos ou ficarmos na insignificância dos picaretas, que podem até se dar bem inventando, promovendo falcatruas mil, mas chegará um momento que não será mais possível continuar assim, pois as portas se fecharão. Todas as portas!
Isso vale para todas as áreas de atuação (onde picaretas se infiltram permanentemente...), como alguns exemplos de dentistas que não são dentistas, médicos que não são médicos, professores que não são professores, gerentes que não são gerentes, administradores que não são administradores, psicólogos que não são psicólogos, engenheiros que não são engenheiros, advogados que não são advogados, técnicos que não são técnicos, e por aí afora. A lista vai longe!
Mas, um dia, a máscara cai!
Isso me fez lembrar um filme com o Jim Carrey “O Golpista do Ano” que ilustra até que ponto alguém consegue levar adiante ser o que não é, e nunca foi! Vale a dica para assistir e refletir!
Em meio a este mercado voraz dos picaretas afoitos, o que me conforta e me dá energias positivas é receber o feedback daqueles que sabem, reconhecem e valorizam um trabalho bem feito e correto, que é fruto de dedicação, honestidade, estudo, comprometimento e foco no verdadeiro.
Esse mérito, ninguém, mas ninguém mesmo, pode tirar de você.